quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA

As plantações, localizadas em áreas de solos férteis e atreladas a interesses internacionais, produzem fundalmentamente para a exportação, destacando-se o cacau, a borracha, o amendoim, o café, o tabaco, o algodão, a cana e o sisal. Abundantes nos mercados mundiais, tais produtos são muito pouco valorizados, obtendo preços ínfimos e pouco rendendo para os países exportadores. Ocupando grandes áreas, as plantações reduzem o espaço dos cultivos de subsistência, aumentando as taxas de fome e subalimentação no continente. Além disso, a concentração fundiária causa o êxodo rural e um conseqüente inchaço urbano.

Nos últimos 50 anos, a cidade de Abidjã, na Costa do Marfim, teve sua população aumentada mais de 200 vezes, Dacar, outro exemplo de crescimento desordenado, conheceu uma multiplicação populacional da ordem de 28 vezes.

No Continente Negro, a pecuária é pouco desenvolvida em função do predomínio de climas secos e quentes, da existência de desertos e densas florestas, da falta de recursos tecnológicos para o aprimoramento dos rebanhos, da rara utilização de uma moderna zootecnia, para permitir a adaptação do gado as difíceis condições naturais e, por fim, a quase inexistência de mercado interno com efetiva capacidade de compra, já que as populações locais são de baixa renda.

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